sábado, 30 de junho de 2012

Chove-me...



Chove-me…
Chove-me agora…

Para que minhas palavras não sequem
Pelo tanto que minha garganta implora
Perguntando aos deuses… porque foste tu embora…

Chove-me…
Chove-me agora…

Para que meus dedos não murchem
Escrevendo-te em erguidos céus cinzentos
Os versos e sofreres apagados pelos ventos…

Chove-me…
Chove-me agora…

Para que meus pés mais não sangrem
Pelo tanto que riscaram em áridas areias
Destinos dissipados com o sangue que escorre de minhas veias

Chove-me…
Chove-me agora…

Para que minha alma não adoeça
Detida nas pedras onde espero o mar
Que te trará em suas ondas… e te farão ficar…

Chove-me…
Chove-me agora…
Banha-me de ti que mais não suporto esta tua demora…

Por Sandra Lopes

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Gosto do Gosto...


Gosto do gosto a que me sabe gostar de ti…
Gosto do gosto que se prolonga em meu peito...
Gosto do gosto do errado sentido perfeito...
Gosto do gosto que prevejo, da fantasia que ainda não vivi…


Sandra Lopes

terça-feira, 12 de junho de 2012



É no momento
Em que o meu olhar
Te toca
E o teu
A mim se prende
Que tudo em minha volta
De desfoca
E meu coração
Pulsando
No teu
Se funde…

Por Sandra Lopes

domingo, 10 de junho de 2012

Sei-te Meu Amor...


Sei-te…
Sim…
Eu sei-te por mim.
E por tudo e por nada,
Seja fogo ou seja espada,
Sei-te…
Sim…
Sei-te sempre assim,
Aqui
Meu amor…
Sei-te indubitável
Junto de mim…

E tu…

Tu meu amor,
Sabes-me…
Sim…
Sabes-me por ti
Por nada e por tudo
Seja mar ou seja lodo,
Sabes-me
Sim…
Sabes-me sempre assim,
Aqui
Meu Amor
Por ti
Sabes-me fatalmente
Junto de ti…

Por Sandra Lopes