sábado, 30 de junho de 2012

Chove-me...



Chove-me…
Chove-me agora…

Para que minhas palavras não sequem
Pelo tanto que minha garganta implora
Perguntando aos deuses… porque foste tu embora…

Chove-me…
Chove-me agora…

Para que meus dedos não murchem
Escrevendo-te em erguidos céus cinzentos
Os versos e sofreres apagados pelos ventos…

Chove-me…
Chove-me agora…

Para que meus pés mais não sangrem
Pelo tanto que riscaram em áridas areias
Destinos dissipados com o sangue que escorre de minhas veias

Chove-me…
Chove-me agora…

Para que minha alma não adoeça
Detida nas pedras onde espero o mar
Que te trará em suas ondas… e te farão ficar…

Chove-me…
Chove-me agora…
Banha-me de ti que mais não suporto esta tua demora…

Por Sandra Lopes

6 comentários:

  1. Belíssimo poema, Sandra!

    Intenso, absorvente...

    Gostei muito!

    Beijinhos

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  2. OLÁ SANDRA BOA TARDE!!!
    GOSTEI DO SEU POEMA, DE ESPERA E ANSIEDADE!

    DEIXO 1 BEIJO E DESEJOS DE MAIS SOL E MENOS CHUVA!!!

    LÍDIA

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  3. Um poema que seduz...e sabe a vida!
    Beijo
    Graça

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  4. Lindo poema. Gostei de a visistar.
    Abraços

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  5. Passei para deixar um grande beijo e desejar que sua semana seja muito especial, cheia de amor e alegrias e convidar você para visitar meu blog e quem sabe seguir...

    Ani

    http://cristalssp.blogspot.com.br

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  6. Passei para deixar um grande beijo e desejar que sua semana seja muito especial, cheia de amor e alegrias.

    Ani

    http://cristalssp.blogspot.com.br

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