Que em corpo frágil persistes
Carregas tu a pena da ganância
Dos homens maus que te roubaram a infância…
Saberás tu pobre menino
Porque é este o teu destino?
No nada tentas sobreviver
Com o pouco que tens para comer
Teu corpo é coberto por trapos
Teus pés descalços trilham pedras… pisam buracos…
Enganaste a fome com água e farinha
Porque a tua mãe mais nada tinha…
Brincas com o que tens à mão
Finges que um carro das obras
É um fantástico avião…
De noite dormes no chão
Duro e frio
Sonhas que a tua cama é um fofo e macio colchão…
E mesmo assim… sorris para quem passa…
Saberás tu… pobre criança…
A dimensão da tua desgraça?
Por Sandra Lopes
(A cada 6 segundos morre uma criança vitima de fome...)
Sem comentários:
Enviar um comentário