quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Luto de minha Alma...


Hoje faço-me de luto
Preto é o manto que me cobre
Negra a aura deste meu corpo devoluto

Submersa em meu surdo pranto
Que brado muda e só em meu recanto
Pesam fúnebres cânticos em mim
Que ecoam notas de uma amargura sem fim…

Sob o pesar desta morte anunciada
Tudo farei para ergue-me, ainda que sacrificada
Rasgarei este manto que me mortifica
Sairei para a vida... desnudada, arredando para trás
Qualquer resquício que de ti… em mim… ainda jaz…

Por Sandra Lopes

1 comentário: